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Fisioterapia Obstétrica

     A gravidez impõe à mulher uma série de alterações que vão muito além do crescimento uterino. Os mesmos hormônios que viabilizam a gravidez, acabam atuando simultaneamente em outras estruturas corporais, causando mudanças também ali. 

    Alguns exemplos: as articulações da mulher ficam mais frouxas, o equilíbrio fica prejudicado, as curvas da coluna aumentam, a respiração fica mais curta, o intestino e os vasos sanguíneos ficam mais distendidos, a bexiga é comprimida e a musculatura do períneo é sobrecarregada. 

Todas essas modificações vão se instalando a cada semana e exigem que o corpo da mulher assuma adaptações em uma velocidade nunca antes experimentada. Daí o grande risco de, na tentativa de se ajustar, instalarem-se desalinhamentos, assimetrias, deficiências ou excessos pelo corpo. 

      O conhecimento especializado e aprofundado da fisiologia da gravidez permite ao fisioterapeuta obstetra se antecipar a essas modificações e trabalhar o corpo da gestante de maneira preventiva. Por isso, a mulher grávida que faz acompanhamento fisioterapêutico desde que descobre a gravidez passa por esse período de maneira muito mais tranquila, sem queixas e sintomas. Ou, mesmo que apresente algo, a recuperação é breve, muitas vezes, imediata.

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     As recomendações atuais sobre treinamento físico durante a gravidez estimulam que essa prática seja ininterrupta. Assim, se for uma gravidez de risco habitual, a mulher deve iniciar a fisioterapia o quanto antes e continuar até o parto. Gestações com intercorrências devem ser analisadas individualmente. 

         Outra dúvida muito frequente diz respeito à indicação de fisioterapia obstétrica em relação ao tipo de parto. Conforme descrito anteriormente, a preocupação inicial é sobre alterações que acontecem durante a gravidez, portanto, independente do tipo de parto pretendido, as gestantes precisam do acompanhamento fisioterapêutico. Quando o tipo de parto for definido, condutas específicas serão tomadas.

      Em se tratando de parto natural, a fisioterapia dispõe de técnicas e recursos que já tiveram seus benefícios para o parto comprovados cientificamente. A massagem perineal, por exemplo, está indicada para grávidas com períneo disfuncional a partir do momento que a fisioterapeuta achar necessário, sendo o mais comum, ser aplicada a partir da 34ª semana. Mais ou menos nesse período, passamos a empregar exercícios mais direcionados à abertura da pelve e ao encaixe do bebê.

       E assim, a fisioterapia tem indicações específicas durante toda a gravidez e parto, e durante o pós parto.

   PARA VOCÊ SABER QUAIS AS INDICAÇÕES DA FISIOTERAPIA NO SEU CASO PARTICULAR, SÓ PASSANDO POR UMA AVALIAÇÃO. E VOCÊ PODE AGENDÁ-LA DIRETO COMIGO, MESMO QUE NÃO TENHA ENCAMINHAMENTO MÉDICO. NÃO SE PREOCUPE, POIS EU TENHO O MAIOR PRAZER DE CONVERSAR COM O SEU OBSTETRA SOBRE TUDO O QUE IDENTIFICARMOS NA AVALIAÇÃO.

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